RIP: GT PRO termina antes mesmo de começar
A Fórmula Truck anunciou, hoje, o fim da parceria que estava sendo alinhavada para que a categoria dos supercarros GT, que passaria a ser denominada GT PRO, tivesse continuidade, correndo juntamente com 8 etapas da corrida dos caminhões. Apesar do esforço de um grupo de pilotos para que a categoria não morresse, algumas coisas não bem esclarecidas aconteceram nos bastidores e puseram fim ao negócio.
A alegação da direção da Truck foi incompatibilidade de patrocinadores e a diferença de perfil entre as categorias. A decisão foi comunicada em reunião entre Neusa Felix Navarro, presidente da Fórmula Truck, e Johnny Weisz, representante da GT, em Santos. “Isso impossibilitou que a parceria seguisse. Não será possível que a efetivemos neste ano, quem sabe em um futuro próximo. Preferimos não causar nenhum tipo de problema a nenhuma das duas categorias e a seus patrocinadores neste momento”, declarou Neusa Navarro.
Marçal Melo, um dos representantes da GT Pro, rebateu em postagem no Facebook: "A GTPRO não tinha nenhum patrocinador... Gostaria muito de saber então qual nosso patrocinador que inviabilizou a parceria", disse Marçal.
Com o fim da parceria, a categoria ficou inviabilizada, e teve seu fim anunciado pelos organizadores. Poderá ser a primeira temporada desde 2007 em que não haverá campeonato de GTs no Brasil, que já vem de uma troca de organização da SRO para a Loyal, que durou apenas um ano organizando, com grid que minguou, ano passado.
Fico pensando em quem estava fazendo investimentos para participar da categorias, vendendo protótipos aro 13" para montar outros de aro 18" fechados, que seriam os permitidos na categoria, como anunciamos aqui, uns dias atrás.
Felizmente, sempre há o Gaúcho de Endurance, que tem "coração de mãe" e admite praticamente todos os tipos de carros, "salvando a pátria" e evitando que quem tem carro fique sem ter onde andar ou para quem vender, evitando, assim, maiores prejuízos para as já sofridas equipes e pilotos que batalham para adquirir e manter carros na pista.
Uma lástima o fim da categoria, a qual sempre apreciei. O único ponto positivo é que alguns protótipos e pilotos gaúchos, que migrariam para a GT Pro, podendo esvaziar o Gaúcho de Endurance, agora continuarão na cat. I, mantendo a excelente fase que o campeonato vem passando.