Mostrando postagens com marcador Retrospectiva. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Retrospectiva. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Retrospectiva 2020 do Blog do Passatão - clipe

 
Um pequeno resumo com imagens da temporada, acima

Foi um ano maluco. As corridas começaram em agosto, e dai pra frente trabalhamos demais, com 9 meses acontecendo em 5. Não pudemos contar com o público, infelizmente, mas o automobilismo gaucho sobreviveu e dá pra dizer que foi uma temporada boa, dadas as circunstâncias.

Lá no topo, um clipezinho mostrando um pouco do que rolou nesse ano, com imagens e edição by Niltão Amaral (menos a imagem da rodada do Flecha, que recebi e não sei quem é o autor).

Play lá e tela cheia. E que em 2021 os motores não parem de roncar!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Retrospectiva automobilística 2018 de Niltão Amaral

Flecha acabou o ano botando fogo pelas venta! Fotaço do Jacovenko.

Foi um ano de experimentar novas viaturas, enquanto o Passat Flecha passava por melhorias para ser competitivo. Em 1º/01/2018 postei: "ou seremos competitivos, ou não competiremos"! E acho que conseguimos concretizar este propósito.

Abaixo, breve relato das minhas participações automobilísticas no ano:

Março: Penando em Guaporé na 1ª etapa da Classic, Flecha com o chão todo errado e motor mais fraco (havia migrado dos slicks para radial na pré-12h anterior). Ainda assim, um belo pega com o Uno Bala do Cleiton Krause e o Fusca Light do Max Cassalha. 2º lugar cat. C.


Abril: 2ª etapa Classic, em Tarumã. Já determinado que o Flecha só voltaria modificado, aceitei o convite do Anderson "Cabelo" Baggio para andar no Voyage Foguetaço #88, penei um pouco para pegar a mão, carro forte e bom de chão, mas vencemos na cat. C, andamos beliscando os FL.

Maio: íamos andar de Voyage #88 em Rivera, mas eu tive um abcesso na garganta e o Baggio pedras na vesícula. Não era pra ser, e não fomos.

Junho: Fomos andar no Velopark novamente em parceria com o Voyage, novamente deu P1 na soma das baterias! Fiz um pega épico com o Copa Fusca do Fighera.

Conhecendo (e andando) em Interlagos!

Julho: Realizei o sonho de guiar na pista de Interlagos (e conhecer, foi minha primeira vez lá), a convite do Super Racing Club, com uma Courier. Agora quero voltar para correr!

Deu bi nas 6 Horas de Guaporé!

Outubro: Brazauto junta suas forças (eu, Everton Braz, Cleiton Krause e Kiko Brum) e parte para a clássica 6 Horas de Guaporé a bordo do Uno Viagra na cat. T2. Vitória, equipe sagra-se bicampeã da prova (havia vencido em 2016 com o Passat Canhão na cat. T1).

Entrando na reta de Cascavel com o Flecha

Novembro: Passat Flecha com nova suspensão by Xtreme (ainda faltando mais cambagem), novo layout e motor 2.0 (já virou 22.8 em treino em Tarumã), fomos conhecer a rápida e desafiadora pista de Cascavel, mais uma no currículo, participando da Gold Classic, preliminar da Cascavel de Ouro. Flecha anda legal, mas na 1ª bateria problema elétrico me fez abandonar. Na 2ª, sob um dilúvio, larguei de 37º e cheguei em 13º! Corridaça.

Na última do ano foi a vez do Baggio andar no Flecha. Mais um P1!

Dezembro: 1º lugar cat. C na Preliminar das 12 Horas de Tarumã, em parceria com o Anderson "Cabelo" Baggio, que andou na 2ª bateria, e estabeleceu o recorde do carro com radial em Tarumã, com 1:21,9. Carro está bastante competitivo, mesmo faltando acertos.

Obrigado a todos que tiveram alguma participação nisso!

Que venha 2019! Vamo pra cima!

sábado, 31 de dezembro de 2016

Retrospectiva de Niltão Amaral na temporada 2016

Grande momento do ano foi a conquista das 6 Horas de Guaporé

E 2016 foi um grande ano em conquistas e acontecimentos bacanas na minha breve carreira de piloto, que completa 10 anos em 2017... Em 2007 comecei a correr na Classic, que ainda não era campeonato, mas era corrida!

Momento top foi o da foto acima, vencer as 6 Horas de Guaporé na cat. 2.0, com vários carros e equipes fortes, foi sensacional! Mas vamos ver, abaixo, como foram as provas do ano:



19 e 20 de março de 2016:
Classic Cup - Autódromo Internacional de Curitiba
Passat Canhão - Niltão Amaral/Cleiton Krause
3º lugar na cat. GTS




Participação no Gaúcho de Endurance em abril

03 de abril de 2016:
Campeonato Gaúcho de Endurance - Tarumã
Passat Canhão - Niltão Amaral/Cleiton Krause/Everton Braz
5º lugar na cat. T




Classic em julho com o Flecha

P3 na cat. C

24 de julho de 2016:
Campeonato Gaúcho de Copa Classic - Tarumã
Passat Flecha - Niltão Amaral/Everton Braz
3º lugar na cat. C




6 Horas de Guaporé, show!

Vitória nas 6 Horas de Guaporé!

10 de setembro de 2016
6 Horas de Guaporé - Autódromo Internacional de Guaporé
Passat Canhão - Niltão Amaral/Cleiton Krause/Everton Braz/Rafael Schipper
Vencedor na cat. 2.0






Preliminar da Truck com Djalma Fogaça junto

P3 na cat 2.0

05 de novembro de 2016
Super Turismo - 2 Horas de Guaporé - Preliminar Fórmula Truck
Passat Canhão - Niltão Amaral/Djalma Fogaça/Rafael Schipper
3º lugar na cat. 2.0





Preliminar 12 Horas 2016

17 de dezembro de 2016
Copa Classic - Preliminar 12 Horas de Tarumã
Passat Flecha - Niltão Amaral/Eduardo Tomedi/Rodrigo Ricciardi
4º lugar na cat. FL (baita pega com Escort de Sergio Rocha na 3ª bat)

Vamos ver o que 2017 nos reserva... Mas provavelmente uma "tirada de pé do acelerador" devido à crise... Que venham as carreras!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Niltão Amaral conclui a análise do automobilismo gaúcho: Copa Fusca, Classic e Marcas (postagem 2/2)

Automobilismo Gaúcho teve bom desempenho geral em 2013

E vamos começar o ano concluindo a análise das categorias gaúchas em 2013, e projetando o que deveremos ter no ano que recém se iniciou: Copa Fusca, Copa Classic e Marcas.

4) Copa Fusca: besouros sobrevivem e avançam

Copa Fusca: 25a temporada teve bons grids

Retrospectiva:
A Copa Fusca vem encerrando sua segunda temporada com crescimento. Categoria que começou em 1988 como Speed 1600, e nos idos do ano 2000 migou do motor "a ar" para o AP, a 25a temporada da categoria teve alguns grids próximos a 20 carros, o que pode ser considerado bom para uma categoria monomarca de um modelo que há muito não é fabricado. Alguns nomes clássicos da categoria voltaram a participar, tais como o "vovô" Urbano da Silva. A categoria também costuma receber pilotos estreantes no automobilismo.

Projeção para 2014:
Tudo indica que teremos uma temporada com mais etapas com bom grid, e a participação de antigos nomes da categoria, sempre com bons pegas em vários pelotões, mesmo em algumas etapas em que o grid não é tão numeroso.


5) Copa Classic: temporada atrapalhada pela chuva

Etapas de Tarumã mantiveram grid alto. Chuva e interior diminuíram, nas demais

Retrospectiva:
Apesar de tudo indicar que o grid médio cresceria, alguns fatores prejudicaram o desempenho dos "velhozes e furiosos" do automobilismo gaúcho. Chuvas acima da média abateram-se sobre pelo menos um dos dias das etapas, como no Velopark, Santa Cruz do Sul e Rivera (extra-campeonato), tendo estas duas sido, inclusive, canceladas por causa das intempéries. Os bons grids resumiram-se às etapas de Tarumã, com mais de 20 carros na primiera etapa, e 30 carros na preliminar das 12 Horas de Tarumã. O fato de a maioria das etapas ser no interior também mostrou-se fator que diminui o número de carros na categoria.

Projeção para 2014:
A liberação dos carros cuja fabricação inicia-se nos anos 80, que até então eram vedados pelo regulamento (tais como Voyage, Escort, Uno), deverá movimentar a temporada que se inicia, já com vários carros prontos ou sendo montados, além de alguns carros mais antigos que estão em construção. A expectativa é que o grid aproxime-se de 20 carros nas etapas do interior, e de 30 nas etapas do Velopark e Tarumã.


6) Marcas e Pilotos - grid decrescente é motivo de preocupação


Grandes nomes revelados na 1a temporada da F Jr.

Retrospectiva:
Conhecida por ser a principal categoria, "carro-chefe" do automobilismo gaúcho, o Marcas e Pilotos gaúcho completou sua terceira temporada em declínio de grid. De mais de 40 carros em várias etapas de 2010, o ano de 2013 foi preocupante, chegando à última etapa apenas 19 bólidos alinhados, número baixo que há muito não se via. Atribui-se o fato principalmente à elevação dos custos de preparação de motor, que ficou caro para quem quer andar entre os ponteiros. Apesar de grids menores, as etapas continuaram sendo atrativas, com muitas boas disputas de posição em vários pelotões.

Projeção para 2014:
 A organização está atenta ao fato, e planeja simplificar algumas questões na preparação de cabeçote e outras, para que o custo baixe e os "graxeiros" possam voltar a ser competitivos. Resultados estes que poderão ser medidos ao final da temporada. Para 2015, ou posteriormente, existe a idéia de adotar os motores 1.4, que são a maioria produzida atualmente pelas marcas, com fartas peças de reposição novas em concessionárias.

Esta foi o retrospectiva do automobilismo gaúcho 2013 e a projeção das nossas categorias para o ano 2014. As perspectivas gerais são boas, então vamos trabalhar para firmar mais ainda o automobilismo gaúcho como o melhor do Brasil!

Clique aqui para ler a primeira parte, com Endurance, Fórmula 1.6 e Júnior.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Niltão Amaral faz análise do automobilismo gaúcho em 2013: Endurance, F1.6 e FJr. (postagem 1/2)

Automobilismo Gaúcho teve bom desempenho geral em 2013

Como de costume, em todas as áreas, o final de ano é época de fazer uma retrospectiva/análise dos acontecimentos do período que se encerra. E na área do automobilismo gaúcho não poderia ser diferente.

Vamos fazer uma análise de todas as categorias de velocidade em asfalto, e uma projeção do ano de 2014.

1) Gaúcho de Endurance: categoria que mais cresceu, um "oasis" no país

Endurance: grids numerosos, com qualidade

Retrospectiva:
Um excelente ano para o Endurance Gaúcho. Aliás, o melhor ano desde 2009, que é a partir de quando venho acompanhando todas as etapas da categoria. Considerado um oasis no Brasil, o certame gaúcho é organizado pela família Andrade (MC Tubarão), que "segurou o rojão" quando a categoria tinha um grid pífio, persistiram e conseguiram fazer a categoria ser a única da modalidade no Brasil com um campeonato regular. Os protótipos turbo, praticamente ausentes do campeonato 2012, voltaram com força total, agregando ao espetáculo. É considerada, também, a categoria mais "democrática" do automobilismo, aceitando praticamente todos os tipos de carro.

Além disso, teve quase todas as suas etapas com grid superior a 20 carros, tendo suas melhores etapas em Tarumã, na abertura da temporada, em abril (primeira foto desse post) e a última, disputada em outubro, em Guaporé, ambas com praticamente 30 carros no grid (foto acima). Muitas equipes e pilotos de fora correram aqui: Santa Catarina, Paraná, São Paulo e outros vieram prestigiar o campeonato, alguns para participar do "remendado" Campeonato Brasileiro de Endurance, que só teve sucesso nas etapas gaúchas e um grid minimamente razoável em Curitiba. Fora isso, as etapas de Cascavel e Interlagos foram canceladas, já prevendo que não haveria quorum.

Projeção para 2014:
O ano de 2014 promete ser o ano de ouro do Endurance RS nos últimos dez anos. A repercussão do sucesso da categoria alcança equipes de todo o Brasil, muitas planejando a participação no certame. O bom grid consolidado, ocorrido em mais de uma etapa, mostra que o sucesso veio para ficar, e com carros novos sendo montados, promete. Novidades nas categorias foram anunciadas, como a unificação das classes II e III (protótipos aspirados 8v e 16v aspirados até 2100cc agora voltam a correr na mesma categoria), a divisão da classe dos carros de "turismo grande" e a criação da classe VI para turismo até 1650cc serão a grande aposta para a temporada.


2) Fórmula 1.6: bons grids consolidaram a categoria como outro "oasis"

Categoria de fórmula tradicional com esse grid, só no RS

Retrospectiva:
Outra categoria que é destaque no Brasil, que vem em crescimento constante nas últimas duas temporadas. É notório o fracasso das categorias de fórmula no país, e a F1.6 vem fazendo a diferença, com grids por volta de 20 carros, o que é considerado excelente na conjuntura atual. A única categoria fora do RS de fórmula que existe é a Fórmula Vêe SP, com bons grids, mas é um tipo diferente de carro, usando pneu radial, sem asa e sem tecnologia embarcada.

No quesito categoria formadora, a F1.6 vem sendo a principal do país, enquanto categorias semelhantes vem amargando prejuízos, como a Fórmula Futuro, já extinta, e a F3 Sudamericana, que vem penando com grids de 8 ou 9 carros, mesmo tendo sido colocada recentemente sob a aba da Vicar, uma das principais promotoras do país.

A F1.6 tem preço extremamente acessível, mesmo em comparação com categorias de kart, aceita chassis da antiga F-Ford (Reynard etc), bem como chassis mais modernos (Techspeed, Minelli), tem tecnologia de ponta - mas acesssível e fabricada no RS - embarcada (ECU e dash Pro Tune com datalogger completo, que permite inclusive a análise de pilotagem, traçado, pontos de frenagem, uma ferramenta completa para desenvolvimento do piloto), equipada com motor AP 1.6 com preparação limitada e barata. A prova do sucesso dessa receita é a maciça participação de pilotos de fora, vindos, inclusive, de estados distantes, como Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Sergipe.

Com todas estas características, os pilotos saem preparados para encarar qualquer categoria de fórmula no mundo, sendo verdadeiro trampolim para quem sai do kart e Fórmula Jr, tanto que alguns nomes que saíram fizeram bons testes ou até mesmo participaram de campeonatos no exterior, como Fórmula Renault Italiana e F2000 nos EUA.

Projeção para 2014:
A tendência é de continuidade dos bons grids, que não foram exceção - e sim regra - no ano que passou. Novidades na divisão das categorias prometem deixar a F1.6 ainda mais interessante: da fórmula atual, que tem categorias A e Light conforme o equipamento (chassis antigos ou modernos), em 2014 a diferença não será técnica, mas sim feita conforme a experiência do piloto.


3) Fórmula Jr. - A verdadeira categoria-escola estreou com sucesso

Grandes nomes revelados na 1a temporada da F Jr.

Retrospectiva:
O primeiro degrau para a gurizada que sai kart, há muito desejado, tornou-se realidade. Organizado pela Federação Gaúcha de Automobilismo (FGA), por Neco Fornari e Cláudio Fontoura, com carros cedidos pela CBA, a proposta é ser o primeiro passo dos kartistas no automobilismo profissional, dos 15 a 21 anos, sem experiência anterior em outras categorias. Com a idéia de custo inicial baixo, algo em torno de R$ 60 mil para oito etapas, atraiu pilotos de todos os cantos do país, tanto que os pilotos gaúchos foram minoria. Até mesmo um piloto do Paraguai participou.

O grid foi limitado em 14 monopostos, devido aos carros serem todos iguais, fornecidos pela organização, e com preparação extremamente limitada, com todos os preparadores - escolhidos entre grandes nomes já consagrados do automobilismo gaúcho - recebendo o mesmo valor, contratados pela organização, para evitar que o poderio econômico influencie no desempenho.

Muita disputa, em todas as provas

Os carros são equipados com motor GM 1.4 8v com apenas 110cv, pneus slick, ECU e dash com datalogger Pro Tune, que já possibilita que a gurizada tenha contato com a tecnologia que encontrarão nos próximos degraus de sua carreira. Apesar da limitação mecânica, os carros têm virado tempos impressionantes e houve muita disputa de posição em todas as etapas. O primeiro campeão da categoria foi Victor Matzenbacker, de Passo Fundo.

A categoria cumpriu o propósito de revelar novos nomes, tanto que alguns pilotos, como o carioca Gustavo Bandeira, o gaúcho Lucas Alves e outros já fizeram ou estão se encaminhando para testes em categorias do exterior.

Projeção para 2014:
Segundo informações da organização, praticamente todos os carros disponíveis já estão ocupados, o que confirma o sucesso e a excelente repercussão nacional da categoria. O custo, porém, segundo informações que obtivemos, subiu para algo em torno de R$ 100 mil para 2014 (quase o dobro), o que gera certa preocupação sobre uma possível disparada do valor para as próximas temporadas. Ainda assim, o orçamento equivale-se ao das categorias profissionais de kart. Torcemos para que o sucesso seja cada vez maior.

Esta foi a primeira parte da retrospectiva 2013/projeção 2014 do automobilismo gaúcho por Niltão Amaral. Copa Fusca, Copa Classic e Marcas e Pilotos ficam para postagem posterior!