segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Niltão Amaral conclui a análise do automobilismo gaúcho: Copa Fusca, Classic e Marcas (postagem 2/2)

Automobilismo Gaúcho teve bom desempenho geral em 2013

E vamos começar o ano concluindo a análise das categorias gaúchas em 2013, e projetando o que deveremos ter no ano que recém se iniciou: Copa Fusca, Copa Classic e Marcas.

4) Copa Fusca: besouros sobrevivem e avançam

Copa Fusca: 25a temporada teve bons grids

Retrospectiva:
A Copa Fusca vem encerrando sua segunda temporada com crescimento. Categoria que começou em 1988 como Speed 1600, e nos idos do ano 2000 migou do motor "a ar" para o AP, a 25a temporada da categoria teve alguns grids próximos a 20 carros, o que pode ser considerado bom para uma categoria monomarca de um modelo que há muito não é fabricado. Alguns nomes clássicos da categoria voltaram a participar, tais como o "vovô" Urbano da Silva. A categoria também costuma receber pilotos estreantes no automobilismo.

Projeção para 2014:
Tudo indica que teremos uma temporada com mais etapas com bom grid, e a participação de antigos nomes da categoria, sempre com bons pegas em vários pelotões, mesmo em algumas etapas em que o grid não é tão numeroso.


5) Copa Classic: temporada atrapalhada pela chuva

Etapas de Tarumã mantiveram grid alto. Chuva e interior diminuíram, nas demais

Retrospectiva:
Apesar de tudo indicar que o grid médio cresceria, alguns fatores prejudicaram o desempenho dos "velhozes e furiosos" do automobilismo gaúcho. Chuvas acima da média abateram-se sobre pelo menos um dos dias das etapas, como no Velopark, Santa Cruz do Sul e Rivera (extra-campeonato), tendo estas duas sido, inclusive, canceladas por causa das intempéries. Os bons grids resumiram-se às etapas de Tarumã, com mais de 20 carros na primiera etapa, e 30 carros na preliminar das 12 Horas de Tarumã. O fato de a maioria das etapas ser no interior também mostrou-se fator que diminui o número de carros na categoria.

Projeção para 2014:
A liberação dos carros cuja fabricação inicia-se nos anos 80, que até então eram vedados pelo regulamento (tais como Voyage, Escort, Uno), deverá movimentar a temporada que se inicia, já com vários carros prontos ou sendo montados, além de alguns carros mais antigos que estão em construção. A expectativa é que o grid aproxime-se de 20 carros nas etapas do interior, e de 30 nas etapas do Velopark e Tarumã.


6) Marcas e Pilotos - grid decrescente é motivo de preocupação


Grandes nomes revelados na 1a temporada da F Jr.

Retrospectiva:
Conhecida por ser a principal categoria, "carro-chefe" do automobilismo gaúcho, o Marcas e Pilotos gaúcho completou sua terceira temporada em declínio de grid. De mais de 40 carros em várias etapas de 2010, o ano de 2013 foi preocupante, chegando à última etapa apenas 19 bólidos alinhados, número baixo que há muito não se via. Atribui-se o fato principalmente à elevação dos custos de preparação de motor, que ficou caro para quem quer andar entre os ponteiros. Apesar de grids menores, as etapas continuaram sendo atrativas, com muitas boas disputas de posição em vários pelotões.

Projeção para 2014:
 A organização está atenta ao fato, e planeja simplificar algumas questões na preparação de cabeçote e outras, para que o custo baixe e os "graxeiros" possam voltar a ser competitivos. Resultados estes que poderão ser medidos ao final da temporada. Para 2015, ou posteriormente, existe a idéia de adotar os motores 1.4, que são a maioria produzida atualmente pelas marcas, com fartas peças de reposição novas em concessionárias.

Esta foi o retrospectiva do automobilismo gaúcho 2013 e a projeção das nossas categorias para o ano 2014. As perspectivas gerais são boas, então vamos trabalhar para firmar mais ainda o automobilismo gaúcho como o melhor do Brasil!

Clique aqui para ler a primeira parte, com Endurance, Fórmula 1.6 e Júnior.

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