quarta-feira, 29 de maio de 2019

Pilotando safety car: uma nova experiência


O último domingo em Guaporé foi de uma nova experiência para o meu currículo automobilístico: Niltão Amaral, piloto de safety car.

Em função da prova do Endurance Brasil em Goiânia, onde estava o Preto Fincato no SC de lá, não havia quem fizesse este trabalho na 3ª etapa do Gaúcho de Velocidade (Classic/Fusca e Marcas) em Guaporé. Enquanto assistia a Endurance no sábado, recebi ligação da Cris Wilkens fazendo o convite. Um pouco receoso por ser novidade, mas aceitei, então levei o equipamento para Guaporé.


Chegando lá, um bate-papo rápido com o diretor de prova da etapa, Gelson Zauer, SC já com o "pirilampo" (apelido da sirene ou giroflex), fardamento de piloto e rádio para receber as instruções, lá fomos para a pista.

Volta de apresentação

"Correndo atrás" do pelotão após largada

A velocidade combinada nas intervenções é de aproximadamente 80 por hora, se houver necessidade de adequação as coordenadas são passadas pelo diretor. Posiciona-se o SC à frente do grid para a volta de apresentação, lá pela curva do radiador desliga-se o pirilampo e deixa-se o pelotão passar (em algumas corridas o SC sai da frente do pelotão direto na entrada de box, em largadas lançadas com carros mais rápidos). Fazemos a primeira volta atrás do pelotão, aí é só ficar na saída de box para aguardar a ordem para eventual intervenção para neutralizar a prova.

Intervenção para neutralizar a prova

Felizmente o pessoal estava comportado (hehehe), e só precisei intervir extraordinariamente na última bateria da Classic, pois o Escort #48 parou em posição perigosa, com problemas mecânicos. Logo ao sair do box já dei a sorte de pegar o líder. Dada a ordem para "fugir", pois seria dada a relargada, é só acelerar em direção aos boxes para se distanciar do pelotão e voltar para a saída de box.

Vìdeo do procedimento de largada da Classic, onboard do safety

Valeu a experiência, agradeço pelo convite, é interessante ver como as coisas funcionam "do outro lado". E agora vocês sabem um pouco dos bastidores do safety car!

Fotos: Cesar Luz/Worldcross

Um comentário:

  1. Easa é minha vida aqui em Joaçaba no Autódromo Cavalo de Aço. Ano que vem se deus quiser e me permitir farei minha carteira de piloto de asfalto e volto pra onde tudo começou fazer safety car no asfalto.

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